A decisão de Israel de considerar o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como persona non grata
gerou repercussões nas relações diplomáticas entre os dois países. A
medida foi tomada em resposta a declarações feitas pelo petista durante
um encontro da União Africana, na Etiópia, onde ele comparou a atuação
militar israelense na Faixa de Gaza com o massacre de judeus durante o
regime nazista de Adolf Hitler.
Pelo X, antigo Twitter, o
ministro de Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, deixou claro que
o petista se tornou uma “persona non grata” até que se retrate.
Não
perdoaremos e não esqueceremos – em meu nome e em nome dos cidadãos de
Israel, informei ao presidente Lula que ele é uma personalidade
indesejável em Israel até que ele peça desculpas e se retrate de suas
palavras – escreveu Katz.
A expressão “persona non grata”, de
origem latina, é utilizada nas relações internacionais para indicar que
um representante oficial estrangeiro não é bem-vindo em determinado
país. No caso de Lula, isso significa que ele não será aceito em visitas
oficiais a Israel, perdendo seu status diplomático e os privilégios
correspondentes. Essa decisão não impede que Lula visite Israel em
outras circunstâncias, como turismo.
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